domingo, 13 de dezembro de 2009

Tempo ideal


Pode ter me dado uns anos a mais;
Pode ter tirado pessoas importantes da minha vida;
Pode ter arrancado algo da minha memória;
Pode ter me jogado numa cama de gato;
Pode ter cortado minhas asas;
Pode ter escondido meus sentimentos atrás do morro;
Pode ter me dado de presente a tristeza;
Pode ter me dado uma dor nas costas;
Pode ter levado as lindas rosas do meu jardim;
Pode ter roubado meu sono;
Pode ter levado meu desejo embora;
Pode ter me dado alguns minutos de acréscimo;
Pode ter tirado dos meus braços meus sonhos que por aí estão jogados;
Pode ter me enganado me fazendo pensar que era assim, mas era assado;
Pode ter inventado uma verdade e eu deduzi mentira;
Pode ter me colocado em situações que eu não queria estar;
Pode ter me dopado quando precisava estar consciente;
Pode ter me tirado dos braços de alguém para me botar em outro;
Pode ter me dado oportunidades que eu recusei;
Pode tê-lo tirado de mim;
Pode ter me feito escutar aquela canção quando eu queria dormir;
Pode ter me feito lutar quando eu queria sumir;
Pode ter exposto na parede a minha conclusão;
Pode ter me feito prometer o impossível pro meu coração;
Pode ter me dado chances que eu aceitei;
Pode ter me feito enxergar o mundo com outros olhos;
Pode ter me afastado dos maus pensamentos;
Pode ter me livrado de espinhos;
Pode ter me dado um destino diferente do que eu queria;
Porém, a única coisa que o tempo não me fez, foi eu ter deixado de amar.


Joyce Marins

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Memórias e passado


As palavras as vezes podem não servir pra nada, mas apenas o pensamento faz com que as
coisas façam total sentido. Pra ser sincera eu não sei muito bem como te explicar.
Você não é qualquer pessoa, você é a pessoa ...
pessoa que me fez enxergar as coisas boas da vida
pessoa que dizia onde eu estava errada
pessoa que me fazia desenhar na calçada o nosso amor
pessoa que foi e é essencial para mim
Do passado tirei apenas coisas proveitosas como você
Vai siga em frente, sem olhar atrás
Mas quando quiser olhar, lá vou estar
Não se preocupe com as lembranças que insistem em te atormentar
Elas são apenas necessidades que não foram supridas, mas vão se apagar
Não é o passado que está a te incomodar, mas sim memórias que estão a se
manifestar
A pessoa que há em você, existe em mim
Nunca, nunca, nunca desista de qualquer coisa que você queira
Pois, eu acredito na sua capacidade de cada uma conquistar
Para sempre em mim


Joyce Marins

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Escuro


Eu olho para o alto, não vejo as estrelas.
E tenho medo do escuro.

Eu olho para a minha imagem no espelho e não me encontro.
E tenho medo do escuro.

Eu olho para os lados e não vejo saída.
E tenho medo do escuro.

Eu olho para frente e não vejo você.
E tenho medo do escuro.

Eu olho meus poemas e encontro você.
E ainda tenho medo do escuro.

Eu olho para o futuro e vejo o passado
E já não tenho medo do escuro.


Joyce Marins

I can see



Vejo inocência riso da criança
Paz nas cantigas do meu avô
Sossego no leve vento que me toca e sinto frio

Vejo nas suas palavras conforto
No seu abraço aconchego
Queria poder te tocar

Vejo na minha mão garra
Nos meus pés força
Nos meus olhos desejo

Vejo nas fotos teu semblante
Nos teus beijos saudade
Posso te ver mas não me sentes


Joyce Marins

Em sua direção


Eu me tranquei pra não ver você partir


As minhas lágrimas escorrem em sua direção


Mas pra que fingir?


Se eu não posso enganar meu coração


Mas a verdade é que eu sou louca por você

E tenho medo só de pensar em te perder


Pega a minha mão

Faça-me esquecer

To querendo seu carinho


Preciso de você

De novo estou aqui não sei o que falar


Pois toda vez que eu te vejo fico sem ar



Maria Clara Marins

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Fugindo


Fugindo eu vou
Da verdade e da emoção
Vou seguindo o meu coração
Os caminhos que Deus me ensinou

Por que será que é difícil seguir a emoção?
Se a resposta vem do coração
E a vida só tem o bom pra dar

Fugindo eu vou
Da verdade e da emoção
Vou seguindo o meu coração
Os caminhos que Deus me ensinou


Me diz vai lá, vai seguindo a nossa canção
Por que é melhor andar na contra mão?
Se a vida só o bom pra dar

Fugindo eu vou
Da verdade e da emoção
Vou seguindo o meu coração
Os caminhos que Deus me ensinou

Vem me acompanhar, segurando a minha mão
Não pense que o nosso amor foi todo em vão
Pois a vida só tem o bom pra dar

Fugindo eu vou
Da verdade e da emoção
Vou seguindo o meu coração
Os caminhos que Deus me ensinou


Joyce Marins

sábado, 14 de novembro de 2009

Promessa e garantia







Não prometo dar-lhe o céu e as estrelas
Mas, garanto força pra poder buscá-los
Irei rápido como uma extensa correnteza

Não prometo dar-lhe a chave do passado
Mas, garanto força pra poder interpretá-lo
Verás que não é difícil, apenas vagaroso
Não prometo dar-lhe o chá do esquecimento
Mas, garanto força pra poder evitá-lo
O passado que você tanto teme será apagado

Não prometo dar-lhe minha total confiança
Mas, garanto força pra poder levantá-lo
Sentirás que o céu está tão próximo

Não prometi dar-lhe um fim sem dores
Mas, garanti que iria amá-lo
E você viu que tudo perdia total sentido

Joyce Marins



Soneto do Bom-fim


A chuva bate na janela
Os trovões me assustam
Os raios me espantam
Mas nada me faz esquecê-la

O vento traz de volta o seu cheiro
O relógio parou na metade do dia
Enquanto lá fora, no meu mundo chovia
E deixei ligada a água do chuveiro

A vida corre lá fora feito uma menina
Fico sentada sobre a mesa
E meu mundo parou na esquina

Será que ela volta pra mim?
Não sei, mas não tenho pressa
Vou esperá-la até o fim

Joyce Marins

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Restos



Alguma coisa me faz lembrar você

O teu perfume,

Suas camisas amassadas,

Não sei...

Você ainda está em mim

Você ainda está em mim

Errei, tu erraste,

E não fizemos nada,

Para desculpar, conversar, para voltar.

Seguimos em frente

Olhei, tu olhaste,

Em caminhos opostos seguimos

Na poeira sumimos

Deixar-te para trás foi barra

Vou te esquecer numa farra

Mas, por enquanto,

Você ainda está em mim

Você ainda está em mim

Os restos do nosso amor

Ainda está em mim.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Só na multidão


Sozinha no meio da multidão

Perdida nessa vida sem emoção

Andando despercebida nas areias

Do coração


Gritando

Chorando

Sonhando

Em contra-mão


Coração de ninguém

Coração emoção

Coração ilusão


Sem cor

Sem vontade

Sem documentação


No meio da multidão

De braços dados

Com a minha amiga solidão

Com meu namorado violão

Ouvindo minha velha canção


Gritando

Chorando

Sonhando

Em contra-mão


Sayonara Marins (minha mamãe)

Fugindo



Perdida no mundo da fantasia





Guiando meus passos artodoados





As lágrimas de vez enquando caem





O violão meu namorado





Minha melhor companhia





Está sempre ao meu lado





Estou indo, fugindo





Sem rumo certo





Quero você por perto





Quando eu me encontrar





É complicado quando a gente cresce





Os problemas aparecem





E a gente se perde





Estou indo, fugindo





Sem rumo certo





Lá fora tudo acontece





Aqui dentro enfraquece,





É complicado quando agente cresce,





Forças terei, amizades farei,





Eu me encontrerei




E quero você por perto




Quando eu me encontrar

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Enlace da vida


Calada eu ando, vejo o Sol resplandecer

O amor e a dor

Se parássemos para ver como é bela

A vida, valeria a pena viver


Sinto o vento beijar minha face

A vida criar total sentido

E enrrosco-me num grande enlace


Vi as ondas banhar a praia

Eu vi o céu todo azul

E vi o Rock usar saia


Fácil seria coompreender a vida

Se debaixo da mesa ela

Fosse sigilosamente mantida


Joyce Marins

Sempre amor


Esses nossos insensatos motivos

Desentendimento ali e aqui

São apenas sentimentos vivos


Já viu que sempre temos que nos ver?

Se fosse só a distância que nos separa

Ainda haveria chances do nosso amor renascer


Claro que resta esperança

Eu tenho muita fé,

Que nem no coração de uma criança


Se o acaso resolvesse nos juntar

Eu me entregaria sem medo

E com todas as forças iria te amar
Joyce Marins

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Entre eu e você


Entre o “J” e o “M”existe o “L”

Assim como entre mim e você existe um alguém

Entre o Sol e a Terra se encontra a Lua

Que se diz ser toda sua

Como acreditar num amor sem pé nem cabeça

Sem começo e sem fim

Isso está doendo dentro de mim

Mas, seguirei meu caminho

E apertando a flor mais cheia de espinho

Vou esperar, mesmo que meu coração chore

E em mim estará à certeza de um retorno

Se não acontecer, eu então corro

Corro pra um lugar distante

E vou procurar um burro falante

Que talvez escute mais do que fale

Eu vou sofrendo, mas vou cantando

Que a vida não é apenas uma coisa qualquer

Ela é o amor que brota no coração de uma mulher

É um jogo de paciência

Um quebra-cabeça que exige muita eficiência

E você que acabou de ler esses simples versos

Já passou ou passará por mim

E saberá quem sou em fim

Joyce Marins

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Suas Marcas


Nos meus lábios se encontram até hoje suas marcas

Distraída estou eu no mundo da imperfeição

Pensamentos a beira da morte no meu coração cheio de farpas

Sinais de uma considerável desagregação
Uma insegurança que hoje não se ouvi no som das harpas
Naquele velho abraço aconchego e satisfação
sica para os meus ouvidos suas palavras fartas

Minha vida precisando de uma grande superação

Nas horas tristes lia as suas singelas cartas

E eternamente no peito nossa velha e preferida canção


Joyce Marins

O figurante do tempo


Sou eu quem dito as horas
E decreto as estações do ano
Sou eu que faço o tempo
E determino o frio e o calor

Estou na vitrine, no pulso, na
Parede e nas catedrais
Posso ser pequeno, grosso,
Rosa e até lilás

Para muitos sou importante
Para outros insignificante
Mas não deixo de ser figurante

Figurante da sua vida, e de
Cada situação que por você
É vivida

Encontro-me na casa do pobre
E na casa do rico, posso ou não
Fazer seu tipo

Sou um ser comum como os outros
Porém, tenho uma missão muito
Especial, sou eu que desperto você
Para levantar e pegar o jornal

Você acorda e a primeira coisa
Na qual você olha é pra mim
Sou eu que lhe digo se é hora
De começo ou de fim

E aqui estou perdido no decorrer
Do tempo, envolvido no som do “Tic-tac”
Mas, ainda dá tempo, pegue a passagem
E vamos juntos nesse embarque

Se já passou, ou se então virá, só eu
Eu posso dar as coordenadas para
Isso logo chegar

Meus ponteiros marcam exatamente
A meia-noite, isso quer dizer que um
Novo dia virá, todavia, ela só nascerá
Conforme eu desejar

Joyce Marins







sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Esse cara que hei de amar


Não precisa ser bonito, basta ter sentimentos e me amar.
Não me importa que ele seja moralista ou machista, mas
tem que respeitar minhas opiniões.

Esse cara que hei de amar, tem que ser justo, lutar pelas
coisas que sempre quis, falar sobre as maravilhas do mundo e
que seu ídolo maior seja Jesus Cristo.

Ele pode até ser caladão, tímido, mas tem que sorrir, ter
um grande sorriso...

Esse cara que hei de amar, não precisa ter os músculos do
Silvester Stallone, mas que me ame com todas as forças que
tiver...

Não precisa ser um monumento de homem, basta ter coração...
... tem que ter personalidade, ser criativo e se não for honesto
pelo menos ser sincero. Deve sonhar sempre com o futuro, mas
estando sempre no presente e recordar sempre do passado.

Tem que ser educado, carinhoso...
... Também não precisa ter os olhos azuis do John Travolta, mas
que tenha olhos cheios de lágrimas para chorar quando estiver
triste, cheios de ternura para olhar o mundo com simplicidade
e igualdade.

Não precisa ter a sabedoria de um Piaget, mas que saiba definir o que
é o amor.

Esse cara que hei de amar, um dia hei de encontrar para ter a certeza que eu o amo...

Peço a Deus para que eu não o deixe passar, para que eu me torne a pessoa mais
feliz, porque o cara que eu sonhei amar existe, é real, e que me ame como estou amando-o.


Sayonara Marins (Minha mãe)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Falsas intenções


Subordinada a te deixar

Eu fui, fui num caminho

De incertezas e ilusão


Deixar-te não foi minha

Intenção, e a escolha

Infelizmente não foi minha


A minha vida sem a sua

Não é normal, é um beco

Sem saída, é um vendaval

Joyce Marins

sábado, 12 de setembro de 2009

Pra não dizer que eu não falei das lágrimas


Despedaçado está meu parvo coração
Logo ele se atrair por uma louca sedução
Ainda não sei como pude cair a tal encanto
Mas uma coisa é certa hoje vivo em pranto

Lágrimas são agora as minhas mais novas companheiras
Isso tudo porque perde as minhas estribeiras
Hilária essa minha terrível e chata situação
É só fechar os olhos e estou em outra dimensão

Tudo por causa da irresistível sensação de ter nos braços
E por um momento me perder em seus abraços
Todavia, não são eles que me envolvem mais
Tudo o que eu queria agora era de volta minha paz

Joyce Marins

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

- Tradução de Smile- (Sorria)


Sorria

Ainda que seu coração esteja doendo

Sorria

Mesmo que ele esteja partindo

Quando há nuvens no céu

Você sobreviverá...


Se você sorrir

Com o seu medo e tristeza

Sorria e talvez amanhã

Você verá que a vida ainda vale a pena

Se você apenas...


Acender o seu rosto com alegria

Ocultar todos os vestígios de tristeza

Embora uma lágrima pode estar sempre tão perto

Esse é o momento que você deve continuar tentando

Sorria, pra que serve o choro

Você verá que a vida ainda vale a pena

Se você apenas...


Sorria

Ainda que seu coração esteja doendo

Sorria, mesmo que ele esteja partindo

Quando há nuvens no céu

Você sobreviverá...


Se você sorrir

Através do seu medo e tristeza

Sorria e talvez amanhã

Você verá que a vida ainda é válida

Se você apenas sorrir


Este é o momentoque você tem que continuar tentando

Sorria, para que serve o choro

Você verá que a vida ainda vale a pena

Se você apenas

Sorrir


Charles Chaplin

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Janela Azul


Não me via só naquele lugar, apesar de não haver ninguém lá

Eu tinha os pássaros comigo, tinha as árvores comigo, eu tinha

A vida era tão bonita lá, lugar esse vistoso e cheio de cores

Mas para só um canto eu olhava, a janela azul da sua casa

Janela essa que levava embora toda a minha humilde atenção

Não podia evitar tamanha ironia do destino, eu tinha que olhar

Eu olhava por um único motivo, na janela debruçada te encontrar

Era só isso que eu queria para aquele meu lindo dia completar

Seria impossível não me desesperar, uma decepção, não estava lá

Acabei me conformando, e de volta com o meu cavalo fui a galopar


Joyce Marins

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Fim do dia


Da janela de um prédio baixo, assistia a nitidez do tempo
E o decorrer da hora, que apressadamente andava
Sentia o vento bater no meu rosto, e um tal de alvoroço
E debaixo da minha janela um lindo sol se escondia

Ao ver o dia se acabar, mas nada eu podia imaginar
A não ser você entrar pela porta do meu quarto
E instantaneamente nos meus braços se jogar

Mas não, você não foi ao meu encontro
E me pus em pranto, não iria mais ver seus
Olhos de tom acobreado, seus belos cabelos
Compridos e não ouviria sua simplória voz

O que mais eu poderia querer? Ter você, minha
Menina, mas como se o tempo havia de ter-nos
Separados, a não ser, apenas pensar em você

Joyce Marins

sábado, 22 de agosto de 2009

O morro



Foi lá que te encontrei de cabeça baixa
Apreciando algo sem muito valor
E dizendo que só estava ali por causa
De um golpe que a vida lhe dera

Foi naquele morro que vi que nem tudo
Estava certo, ver você contando ás horas
Pra que aquele dia infernal acabasse
Fez com que tudo ainda mais se revirasse

Fiquei me questionando se não seria aquele
Lugar tão sóbrio, de cor não vistosa, e com
Aparência discreta, que te deixara de
Comportamento tão sereno e desequilibrado

Naquele momento você se encontrava em
Emoções e caprichos, nada desnecessários,
Não estava em condições de levantar e levar
A vida como ela se encontrava, despojada

Eu queria apenas te tirar daquele morro
Pois já não tinha sentido algum ali estar
Se eu pudesse para alguém pediria socorro
E de alguma maneira iriam nos resgatar

Joyce Marins

Antes do fim


Antes do Fim

Sob uma noite fria
De palavras vazias,
Bom tempo pra voar

Noite de emoções fortes
Velório da sorte,
Despedidas no olhar

Na guerra fria mordaz
O silêncio da paz
Inquieta bem mais
Do que o sangue a correr

Antes do fim algo anormal
Sobrenatural
Vírgula ou ponto final
Resta saber...



Por: Maycon ( amigo meu)

Falando de amor


Falando de amor...

Pra te falar de amor eu teria que me auto-avaliar, se estou em condições pra dividir o que sinto contigo. Você até que podia me ajudar, mas realmente se passam coisas na minha mente que nem eu mesma consigo entender. A minha vida acabou virando um código indecifrável. O que posso fazer? Meu mundo transformou-se num vendaval.


O que o vento trás, o mesmo, leva. Faça sol ou faça chuva, calor ou frio, meus sentimentos viraram um córrego sem direção. Encontrei barreiras em meu coração que nunca existiram, e que do nada fluíram. Minha vida simplesmente faz questão de que eu passe por momentos turbulentos e confusos. Ela está um verdadeiro caus.

Você sempre cheio de atitudes e confianças, e não acho outro jeito se não o de te contar tudo sobre mim. Entretanto, vou logo avisar que não é nada comprometedor, porém, meio sem sentido, então é melhor preparar seus conhecimentos aguçados e bem vastos.


Tudo começa quando te conheci, você um alguém bacana, com ar de quem sabe tudo, e veio puxando assunto pro meu lado. Eu pensei não ser nada ameaçador, mas não, foi certeiro. Particularmente te achava bem chato, mas depois, foi bem diferente. Descobri em você alguém no qual eu não esperava. Foi mesmo avassalador.

E então demos início a uma história sem fundamentos, sem cabimento, não posso deixar de falar nos nossos mundos, super diferentes, mesmo assim fomos além do que eu imaginava. Se fosse por nós isso nunca que acabava. Mas tivemos, ou pelo menos eu tive que dá um fim. Não era bem o que eu queria, mas, quem sabe um dia volte a tornar esse romance.


Isso não é só o que trago dentro de mim. Tenho muitas coisas que ainda preciso te falar, quem sabe até apagar. São lembranças que não vão fazer bem a mim, agora, quem sabe futuramente isso só me faça bem. Mas, te esquecer, jamais. Está fora dos meus planos. Eu quero que saiba que você não só fez parte da minha vida, como você faz parte dela.


Joyce Marins

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Esse teu jeito


Esse teu jeito tão estranho

Que me encomoda, e que ao

Mesmo tempo me conforta,

Me embala, me transporta


Sei, esse teu tipinho sabe tudo,

Que de jeito nenhum mudo,

Parece tão mesquinho, mas nada

Que um beijo e te deixo mansinho


Sua mente tão cheia de ideias,

Projetos, planos e sonhos, são tão

Ameaçadores, tenho medo que me

Deixe por um desses teus amores


Esse teu jeito certinho, tão quietinho

Que ao mesmo tempo é tão rude e

Agressivo, mas chegei a conclusão

Que é de você e de tudo isso que preciso


Esse teu Jeito meio atrapalhado e que

Tem me conquistado, veio pra me confundir

Ainda mais, mas é melhor eu ir parando

E deixar as coisas como estão, andando


Joyce Marins

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Indecisão


Nesta noite tudo pareceu não

Dar certo para nós dois, o

Tempo não ajuda só faz atrapalhar

E aquele lugar . . .


Por que é tão difícil me entender?

Será que nunca vai me compreender?

Eu sou indecisa sim, mas fazer o quê?
Se nessa história quem manda é o coração?


É, eu estou te machucando, mas não é minha
,
Intensão, às vezes pareço estar insegura

O problema é toda essa confusão, talvez eu

Seja ainda uma garota muito imatura


Sei que me queres, eu também te quero

Só que querer não é poder, por que é

Tão difícil eu conseguir te perceber?

Eu só queria que você fosse bem sincero


Vejo uma rosa a me contemplar

Ela olha pra mim como se algo

Quisesse me falar, o que eu deveria

Imaginar? Será que eu devo escutar?


Eu olho pra ela e volto a pensar, será que

Um dia tudo isso vai acabar? Espero que

Acabe sem nos machucar e se for pra te

Esquecer pode crer que irá demorar.


Perdoa a indecisão, é que quem manda

É o coração, não se preocupa que nele

Já tem o teu lugar, e dele ninguém vai

Conseguir te tirar


Joyce Marins

terça-feira, 2 de junho de 2009

A seiva do coração


Assim como a árvore distribui

Sua seiva por toda região de

Seu corpo, tabém faz assim

O nosso pequeno coração


Ele não nos distribui

Nescessariamente uma seiva

Mas, sim, espécies de afetos ou

Sentimentos que correm em nossas veias


A seiva que corre pela árvore

Lhe revigora, lhe revitaliza

Os afetos espalhados em nosso

Sangue nos anima, nos faz viver


As proteínas que a seiva contém

Tem a função de alimentar a árvore

E os sentimentos que o coração libera

Só tem uma função fazê-lo pulsar


Quando sentimos o peito bater forte

É porque algo o coração sentiu

Algo de grande porte

E que no peito se expandiu


Joyce Marins

Pedido ao tempo


Tudo acontece tão rápido e veloz que

Tudo parace se voltar contra nós

Queria voltar ao tempo para

Adicionar um suplemento

Algo que não fiz

Na veredade nem quiz

Me arrependo, pois agora faz

Falta, como pude ser tão ingrata?

Não tomei se quer atitude e por

Isso não ganhei nenhuma virtude

Tempo me escuta se você quiser

Eu posso ir e vou à luta

Hoje vou crescendo e com isso

Coisas novas aprendendo

Mas se você quer saber o que eu

Preciso não está se tendo
Se eu chegasse a te encontrar

Somente isso iria te falar:

Me deixe naquele instante voltar

E te faço apenas um pedido

Vem caminhar junto comigo


Joyce Marins

domingo, 31 de maio de 2009

A seiva do coração (2)


Assim como a árvore distribui



A seiva a suas demais partes



O coração distribui afetos e



Sentimentos que lhe fortalece






A árvore precisa dessa seiva



Para sobreviver, e o coração



Precisa desses sentimentos



Para um único motivo:pulsar






Na seiva das árvores encotrasse



Proteinas no qual lhe revitaliza



Na seiva do coração uma coisa



Apenas é encontrada: amor






As proteinas circulam por toda



A árvore lhe alimentando, o amor



Corre pelas veias saciando um desejo



Que só essa seiva pode acabar






Quando se falta essa seiva nada pode



Mudar o destino dessa pobre árvore



E desse desonerado coração, a seiva



É o único alimento aceito por tais seres






A final somos árvores e corações



Precisamos da seiva e do amor



Sem eles aos poucos vamos nos



Perdendo e acabamos morrendo






Joyce Marins












quarta-feira, 27 de maio de 2009

Explicações


Posso estar enguanada

Mas sei que me olhas

De um jeito que já não

Sei como te explicar


Só posso dizer que

O que virá será belo

Como tuas palavras

E doce como o vento


Me acompanha nessa

Sublime jornada

E vem comigo se

Aventurar no tempo


Dá-me tua mão

E siga de leve teu coração

E verás,que tudo

É fantástico


Se quiser eu posso

Te apoiar, em momento

Algum sentirar-se só

Estarei sempre ao teu lado


Mas não poderei dar-te

O que procuras, meu

Coração já não me pertence

Nele já existe um outro alguém


Escuta-me, não se esqueça

Vou levar onde eu for tuas

Palavras, e contigo deixarei

Um pedaço de mim


Eu vou, e aqui contigo

Ficarei, em minha memoria

Estarás para sempre

E ninguém vai me tirar


Joyce Marins

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Noite de quarta-feria


Parece um castigo, um carma

Falo por que tá doendo na alma

Eu vi você ali sentado, em plena

Quarta-feira, meu corção se

Incendiou tal como uma fogueria

Pena que não pode te falar que a

Muito tempo queria te encontrar,

Mas só de ver seu rosto, de

Relembrar teu gosto,

Saciar a paixão que sorrateiramente

Se expandiu no meu coração

Fez com aquela noite fria se

Tornasse quente ligeiramente,

Tudo isso por que naquele teu

Olhar, eu pude enxergar algo que

Já pressentia, e que forte no meu peito

Batia, era amor que por mim você sentia


Joyce Marins

domingo, 17 de maio de 2009

Penso e leio


Penso na vida e vejo

Uma certa inquietação da

Minha parte, não consigo

Enxergar as minhas metas


Eu paro e me leio

Me considero um livro

Cada dia um capítulo

Cada capítulo um história


Ao me ler encontro

Sonhos e contos, e releio

Onde está a felicidade

Afinal? paro e interpreto


Não entendo, como poderia

Numa vida mórbida dessas

Não haver pesadelos e ilusões

Até parece um conto de meia tijela


Tudo começa e termina na

Maior felicidade, cadê os gritos?

Os desnorteios, onde andará

A vaga e sombria solidão?


Agora me lembro bem

A última vez que vi a

Solidão, se não me engano a

Peguei e a transformei numa canção


Joyce Marins