domingo, 26 de dezembro de 2010

Indo


Fico triste porque vou deixar seu nome na agenda

Vou, mas irei porque você quis assim

Irei, e vou levar teu cheiro de jasmim


Estranho pensar na minha ida

Demorei tanto pra chegar aqui, em teu território

Estou indo, e saiba que é para o purgatório


Pagar pelos meus erros que cometi por você

Na rua da amargura, todavia tente entender


Sonhos, balanços e trovões, (Zeus veio me buscar)

Se eu pudesse com você iria ficar

Mas tu já sabes, que estou indo


Pagar pelos meus erros que cometi por você

Na rua da amargura, todavia não pare de entender


Joyce Marins

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Cavalheiro


Cavalgo em teu campo minado

Digito teu nome em meu olhar

Grafito teu rosto nos pés


Saibas que agora meu pensamento não é meu

Saibas que agora nada é certo

E que tudo se perdeu


Ande por minhas ruas vazias

Me convide para tomar bom vinho e dançar

Ainda me deves uma dança, cavalheiro


Corro desiludida nos teus olhares

Tento encontrar verdades

Tais essas que possam me agradar


Seu planeta se alinha ao meu

Minha consciência afundou, se perdeu

Não consigo me lembrar de mais nada


Você, você que me vem com olhares arredios

Que me intriga com meus próprios pensamentos

Você que não tem nome, endereço, só tem o meu amor


Joyce Marins

À mim


Se fugi da minha própria verdade

Não foi por medo

E sim por sinceridade


Não me comprometi com meu próprio eu

Por lindas besteiras


Se enganei sua desconfiança

Não foi por receio

Mas por insegurança


Não me magoei ao ponto de te abandonar

Por meras dificuldades


Se causei toda essa euforia à mim

Não foi por brincadeira

Mas pra nisso por um fim


Não voltei aqui por crianças tolas

Voltei porque aqui amigos deixei e é aqui que com eles ficarei


Joyce Marins

domingo, 21 de novembro de 2010

"Doce Novembro"


Escrevo hoje apenas para lembrar...

... lembrar dos doces momentos.

Momentos esses que ficarão para

sempre em mim.


Esta noite ouvia "mais do que palavras"

e foram elas que me trouxeram você.

Dormirei feliz, pois lembrei-me de "nós".


Ao escutar letras que nos faz lembrar, nem

poderia isto aqui escrever. Mas o lápiz e a folha

me chamam. Para te contar...


Riu agora pois abri mão de mim e de ti, perdoi-me,

mas acho que foi o certo, se não, não estaria

aqui lembrando o que foi bom.


O que foi bom, será sempre bom, lembre-se que o

passado jamais pode ser modificado. Só o hoje! E eu "troquei" a

eternidade por esta noite.


Joyce Marins

domingo, 31 de outubro de 2010

Sorriso


E amava
e subia
Concordava
assumia

E olhava
e rugia
Avançava
corrompia

E achava
e sorria
Recuava
eclodia

E chamava
e ouvia
Se calava
se algum dia

Joyce Marins

sábado, 16 de outubro de 2010

Cor lilás


Olhei pelos lados não te avistei
Corri sozinha, não encontrei
Será que passarei muito tempo sem você
Por pouco e por sorte não deixei de viver

Cantei minha canção mais bonita
Amarrei em meu cabelo aquela velha fita
Cor Lilás
De tempo atrás

Vaguei pela rua da solidão
Sai e fui atrás do teu coração
Achei aquela velha fita
Cantei minha canção mais bonita

Levei o tempo todo pra me perder
Achei o meu caminho, mas não vi você
Podei aquela rosa antiga
Ouvi sua bela cantiga

CL

Quando voltares


Sou uma rosa que precisa de bastante cuidado
Que tem um coração que quer amar e ser amado
Preciso de alguém pra cuidar de mim
Preciso de carinho e de amor sem fim

Pra quê tanta escuridão quando se há luz?
Você é o dicionário que a vida para mim traduz
Não pretendo estar só quando não estiveres aqui
Estarei com a saudade, vai me ajudar a dormir

Quando o vento abrir a porta e fazê-la ranger
Tentarei não me assustar, e achar que é você
É que sou menina que senti muito medo
Sou um diário secreto, serei teu mais novo segredo

Quando me fizer tanta falta assim o teu amor
Irei cantar com os pássaros e esquecerei a dor
E quando voltares da tua longa viagem que para mim é infinita
Iremos contar as estrelas e a nossa história de amor que lá no céu está escrita

Joyce Marins

terça-feira, 12 de outubro de 2010

À quem darei a mão


Longe da escuridão
E de você
Perdi o chão
E você

Minhas estrelas
Meu céu cor de mar
Foram embora
Foram pra não mais voltar

Minha flor
Minha cor
Meu pedaço do céu
Meu amor dos lábios feitos de mel

Fruta que cai do pé de manhã cedo
Conto misterioso que causa medo
Serás o primeiro, o segundo e o terceiro
A quem eu, sua linda menininha, dará a mão

Joyce Marins



Em teu olhar


Recrio-me para que possas aproveitar
Faço de conta que te tenho para feliz ficar
Queria o Sol pra poder te oferecer
Queria as estrelas e depois doá-las a você

Escondi-me detrás das fortalezas
Para poder ficar sana das minhas fraquezas
Queria o luar para poder te dá-lo
Queria o amor, mas não posso alcançá-lo

Sintetizo-me no seu escuro olhar
Para que saibas onde poderei estar
Preciso do Sol para poder te oferecer
Preciso das estrelas para doá-las a você

Propago-me nas suas razões
Camuflo a verdade e as reações
Preciso do luar para poder te dá-lo
Preciso do amor, mas só você pode me ajudar a alcançá-lo

Joyce Marins



Apolo


Preciso que me retire daqui
Leve-me para o seu Olimpo
Deixe que eu lhe apresente a minha ode

Ó Apolo, venha e traga de volta o brilho da minha vida
Mostre-me o verdadeiro caminho
Eu sei que só você, só você pode

Deus da minha concentração, levante-me
Guie-me, segure minha mão
Mas se for em sonho não me acorde

Serei sua amada, seu vendaval
Serei o que quiseres, pedes que eu farei
Ama-me e assim te amarei

Joyce Marins

sábado, 28 de agosto de 2010

Ouça (leia) com o coração


Quero ouvir-te do jeito que for
Me falando besteira ou coisas de amor
Quero que seja agora
E sem muita demora

Quero o seu abraço aqui bem perto
Quero ser o seu errado e o seu certo
[Preciso que ouça essa canção
Preciso que a ouça com o coração (bis)

Quero ouvir-te falar de mim
Quero que diga o não e o sim
Escutarei suas palavras e canções
Pra se unirem nossos corações

Preciso que ouça essa canção
Mas que a ouça com o coração (bis)

Com o coração, com emoção
Só você e eu [escutando
Essa nossa canção
Cantando com nossas almas [sei que também sabes

Joyce Marins

sábado, 14 de agosto de 2010

Uma rosa meu amor


Procurei no teu olhar enxergar o que viu em mim
Tentei alcançar seus pensamentos
Mas foram longe

Onde me encontrou?
Por que me retirou do lugar?
Poderia ter te machucado [não sabe que rosas têm espinho?

Procurei no fundo do teu peito o amor que arrancou de mim
Tentei escalar as dificuldades
Mas foram minhas piores inimigas

Onde me deixastes para que eu possa me encontrar? [te encontrar
Por que me pôs de volta no lugar?
Poderia ter morrido [não sabe que rosas murcham?

Joyce Marins

domingo, 25 de julho de 2010

Rosa levada



Sou a rosa na sacada
Esperando um amor
Sou menina mimada
Querendo calor

Sou a moça enigma
Querendo poesia
Sou a pequena amiga
Atrapalhando a freguesia

Levada
Marcada
Leal

Marcando do pólo sul ao norte
Levando no peito a sorte
E a batalha aqui travada

Se a Lua aqui me aparece
O meu peito acelerado
Nunca que padece

Amor, indireta e sedução
Boto em jogo a amizade
E tudo que há no coração

Joyce Marins

Longe de mim


Sinto o vento me tocar
E lembro-me do teu toque
Tão cuidadoso
Com medo de me machucar

Sinto o Sol arder em mim
E recordo do teu calor
Tão atento
Que eu só sabia dizer sim

E agora espero, espero
Você voltar
Pra eu explicar
Explicar que te quero

Espero pra pedir perdão
Por ter desistido tão fácil
Mas agora com a solidão
Preciso apenas do teu abraço

Jamais imaginei amar alguém assim
Você ta tão longe
Tão longe de mim

Joyce Marins

Olhar


Fiz você pensar o que não deveria

Fiz você pensar que jamais te amaria

Mas eu só quero que você saiba

Que foi a ti que eu sempre quis

Eu sei, que se era você a quem eu queria

Era com você que eu deveria estar

Mas tu não entendes, muito menos eu

As regras do jogo que é amar

O único que me resta

É apenas te olhar

Olhar de longe

Olhar de leve

Olhar ir longe

Olhar me leve


Joyce Marins

Margarida


Minha mente que aqui chora
Meu peito que aqui bate
Fraquinho, fraquinho
Pois levaram de mim (Pois levaram-me)
A essência da minha vida
Levaram a essência da minha vida
Levaram a essência...

Mas ora, aflora...

Não sei o que faço agora
Só queria findar o tempo e o embate
Chatinho...
Pois levaram de nós (Pois levaram-nos)
A razão de sua ida
Levaram a razão de sua ida
Levaram a razão...

Mas ora, aflora
Dentre nossos sonhos
Flores mais bonitas
Levaram nossa linda margarida
Levaram nossas pétalas preferidas (mais bonitas)

Mas seu perfume está no ar
Seu perfume está no ar [e em mim
Seu perfume está no ar
Seu perfume está gravado em mim..

Pois a essência é tanta
Que está firmada
Firmada em mim
Será sempre assim

Autores: Joyce e Maycon

domingo, 11 de julho de 2010

Vem que vou contigo



Sinto que tudo começou
Começou de novo
Meu amor a vida está nos dando uma chance
Não podemos perdê-la mais uma vez
Me dê sua mão
E vamos, vamos atrás da velha esperança
Anda, corra, vem comigo
Dançando feito uma criança
Confia em mim e curo a ferida [do seu coração
Confia e enfim escuta a canção
Vem meu amor
Vamos onde nunca fomos
Anda, corra, vou contigo
Onde quiseres
Mas esperes
Deixe a chuva passar

Joyce Marins

Amor tanto



E aqui debruçada sobre essa linda janela
Imagino teu corpo
Almejo teu sopro
E tuas meigas palavras a serem sussurradas em meu ouvido
Quem dera o tempo voltar àquela velha emoção
Ouvir o teu canto e sentir tua mão
Saiba que hoje minhas palavras
E humildes expressões já não seguram meu pranto
Hoje vivo apenas do teu encanto
Pois és tu que amo tanto
Minhas palavras de amor
Se forem de amor sei que atravessarão barreiras e tempestades
Para te alcançar
Preciso ver-te ainda hoje
Preciso tocar teu rosto
Teus lábios beijas
E acariciar teu corpo
Preciso que me ames
Assim como te amo
Se eu pudesse passaria noites e dias
Escrevendo pra ti
Pois é a ti que eu quero
É a ti que espero

Joyce Marins

Dois




A vida poderia ser assim, só nós [dois
Seria bem melhor
Já que é a sós que nos damos [bem

Adoraria enxergar com os teus olhos
São tão lindos
E impetuosos

Deixe-me [cuidar de ti
Liberte-me [desta prisão
Envolva-me [com teu olhar

Permita-me
Serei quem tu queres
Abriga-me

Me use
Abuse
Verás que sou o que queres

Amedronta-me
E verás que sou teu único medo
Felicita-me [que te felicitarei


Ama-me que te amarei
Beija-me [escondido
Que te beijarei

Esqueça-te que o destino existe
Lembra-te de que eu estou ao teu lado
E que o céu e a terra estão juntos [por nós (dois)

Joyce Marins

sábado, 19 de junho de 2010

Ritornelo


E quanto mais eu oro
A noite escurece
E quanto mais eu choro
O amor no peito cresce

Tudo seria mais fácil com você aqui
As nuvens escondem teu rosto
Meu mundo parece cair
E lá longe teu gosto

Quando tudo parece ter terminado
Você reaparece
Sol si re-fa-la
Ritornelo

Joyce Marins

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Vou-me borboleta


As mesmas rosas, as mesmas flores
Cultivando e sendo cultivadas pelos mesmos amores
Foi tudo que encontrei pelo caminho de volta pra casa
E agora te trago versos de incompreensão
Pensei, pensei e percebi o que havia de errado
É o tempo que simplesmente está parado
Enganei-me achando que a insegurança havia nos separado
Foi pelo contrario, a certeza de que éramos maduros demais
Fez-nos cegos, e perdemos total sentido
O que vale agora minhas palavras se já não são
Dignas do teu olhar?
O que vale agora minhas humildes canções
Se já não são dignas do teu escutar?
Vou-me agora
Sem hora [borboleta
Sem data
Sem rumo certo pra chegar
Mas levando no peito teu sorriso e teu cativante olhar

Joyce Marins

domingo, 23 de maio de 2010

Súplicas


Eu só quero que você volte
Volte para os braços de onde saiu
Quero apenas acariciar teu rosto
E beijar teus olhos
Enxergar teus lábios
Tocar em você
Eu só quero que você volte
Volte para o coração de onde saiu
Quero apenas te aquecer
E poder sentir tua respiração
Acalmar teu corpo
Tocar em você
Pois eu te amo
E descobri que meu amor é seu para sempre
É para toda a eternidade


Joyce Marins

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Soneto à pequenina


Não chores por mais que doa, pequenina
Pois tuas lágrimas chamam as minhas
Deixe-me enxugar teu pranto, somos irmãzinhas
E tu ainda és uma menina

Quando te virarem as costas, ignore
Pois só os mais baixos farão isso contigo
Então olha para o lado, e encontraras um ombro amigo
E quando precisares me incorpore

Mas não ao pé da letra
Pois não tenho um coração duro
Muito menos atleta

Ei menininha, cuida dessa dor
Que mais tarde te procuro
Minha princesa, é o amor

Joyce Marins



(Dedicado a menininha mais sensível e encantadora que conheço, a companheira das aventuras e descobertas, aquela que carrega e sempre carregará o título de irmã, minha pequenina, Beatriz (Bia).



Fuga interminável determinante


Fujo [das dores
Fugia [das dores
Fugiria [das dores
Fugi [das dores e de você

Mas hoje as dores fazem parte de mim
Hoje são elas que fogem mas nunca tem fim
Agora estou indo, fugindo, admitindo
Que hoje a dor mais profunda é não te ter

Espero que um dia fujamos
Desta sina que antecipamos
Espero que fuja essa fuga
Refugiada em nossos corações

E que um dia possamos ouvir canções
Na qual a fuga só exista na imaginação
E que não precisemos embarcar nesta breve tentação
Para que seja eterna nossa paixão

Joyce Marins

quarta-feira, 21 de abril de 2010

E se meus versos fossem flores?



E se meus versos fossem flores
Você as colheria?
Mas e se ao contrario, fossem dores
Você de mim arrancaria?

Se o vazio fosse meu nome
Você o preencheria?
E se as portas da mente tivessem fechadas
Você as abriria?

Um rosa sem cuidado eu sou
Num andarilho sem direção
Você me transformou

Se meus sentimentos fossem bons
Você os provaria?
Mas se a beira da morte eu estivesse
Você me esqueceria?

Se meu coração eu te desse
Você o aceitaria?
Mas se teu coração eu pedisse
Você me daria?

Um lírio sem perfume eu sou
Numa fera sem as presas
Você me transformou

E se meus versos fossem flores?
Algo entre nós mudaria?

Joyce Marins

Desamparo


Com um olhar longínquo ao meu
Por detrás das curvas de um outro corpo você se escondeu
Se soubesses como dói não saber o que virá amanhã
Se soubesses como dói não saber o gosto da maçã

Abandonei o meu medo e apeguei-me ao teu
Procuro felicidade mas o meu céu já escureceu
Do som que sai dos teus lábios almejo satisfação
Mas cada vez que ouço-lhe me percebo no vazio do coração

Agora, só peço que não me digas adeus
Preciso do amparo dos braços teus
Necessito da força tua e do teu olhar

Preciso-te, vem me amparar

Joyce Marins

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Brilho estrelar


Se minhas estrelas aqui no nosso céu já não brilham
Não importa-te com isso
Procurarei outro nas quais elas prossigam

Se minhas flores aqui no nosso jardim já nãos exalam seus perfumes
Esqueça-te desse pequeno erro
Que irei atrás de outro para que elas voltem a te fazer feliz

Se meus pássaros aqui em nossas árvores já não cantam
Voe você também para uma outra árvore
Pois é isso que farei quando não suportares mais meu canto

Ande sem parar, sem pensar, sem chorar
Não me procure no passado, pois só no futuro vai me achar
Serei um quadro abstrato na qual o significado só o autor saberá

Já não preciso das estrelas para lembrar-me do teu brilho
Mas ainda preciso de ti para lembrar-me do brilho das estrelas

Joyce Marins

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Meu horizonte


Você, você seria o meu horizonte?
Lugar onde o céu encontra com o mar
Lugarejo pra onde eu olho querendo te avistar

Martelei a cabeça, mas nada do que procurava encontrei
Descobri que o melhor de mim contigo deixei

Permaneço sem horizonte
Pois não há lugar que eu encontre
Um amor tão pleno como o teu
E agora no meu peito a solidão bateu

Meus limites acho que encontrei
Meu refúgio, esse já não sei

Meu horizonte, que é ponte, e fonte
De desejo, do teu beijo
Que é segredo entre o medo
Mas esqueça de tudo, venha, e me encontre
Nesse tão nosso horizonte

Joyce Marins

quarta-feira, 24 de março de 2010

Coração e Sol


Aguardo o entardecer do dia
Espero o nascer da cria
Almejo o romper da tarde
E peço que me aguarde

Pra avistar um lindo pôr do Sol
E pescar a vida sem anzol
Ter você aqui bem perto
Te receber de coração aberto

Aceita-me
Como te aceitei
Ama- me
Como te amei

Coração sereno
Coração pequeno
Coração todo teu

Joyce Marins

Soneto do laço encantado


Dá a mim o que desejas
Dá a mim o que me pertence
Você engana a todos, mas não me convence
Vai atrás do que almejas

O vento que passa e me toca
Lembra teus dedos mansos
Já não resisto aos teus encantos
Quero livrar-me do que me sufoca

Nessa noite vazia e calma
Quero esquecer o ontem
E penetrar tua alma

Preciso ainda do teu cuidado
Pra permanecer intacta
O teu laço tá em mim, encantado

Joyce Marins

segunda-feira, 22 de março de 2010

Soneto do vazio


Refugio-me no teu breve olhar
Envolvo meu corpo no teu abraço
Esqueço o agora, perco o cansaço
E hoje quero apenas te amar

Sinto-me segura no teu pensamento
Acalmo minh’alma que chora
Deixo a tristeza do lado de fora
Encontro cura no teu abraço forte e lento

Sem o teu carinho me sinto vazia
Porque com você por perto é fácil caminhar
Quero você e o amor que tanto dizia

Pra na minha vida nada mais faltar
Mas tudo permanece vazio
Quero você por perto quando eu retornar


Joyce Marins

Isabella


Isa bella morena


Isa bella pequena


Fonte de inspiração


Desse breve poema




Joyce Marins



Obs: Prima e companheira, amiga e protetora. Isabella prima amada.

sábado, 6 de março de 2010

Finde tarde




Uma tarde
Incompleta
Encoberta
Incomparável

Como pode um corpo querer
Você
Você
E você

Cheiro
Cheio
De
Chuva

Um vento veio
Veloz
Vago
Vento

Como pode uma canção
Cantada
Cravada
Cremada
Sobreviver no meu peito?


Finda tarde
Finde tudo
Findo amor

Acabe a tarde
Acabe tudo
Acabe o amor

Joyce Marins

Se as palavras sentido tivessem


As palavras, as palavras são seres-vivos
Que derrubam e levantam
Que machuca e reanima
As palavras são apenas palavras

Apenas não quer dizer somente
Mas sim, que a palavra por tão simples
É indispensável por todos

Ah! Se as palavras sentido tivessem
Você não entenderia o que digo
Porque o que digo são apenas palavras
E palavras sem sentido

Você não sabe o que significa o que digo
Mas, eu sei [que alegria
E por tanto isso basta

Se as palavras sentido tivessem
Eu não existiria!

Joyce Marins

Soneto da volta dos esquecidos


Revestindo meu corpo com uma forte armadura
Vou à luta, conquistar o mundo
Conhecendo meus inimigos a fundo
Levando no peito vingança de baixo da noite escura

Vou com meu exercito enfrentar o inimigo
Levando armas e munições
Aprendendo grandes lições
E arrastando meus leves pensamentos comigo

Galopando no meu cavalo vou eu
Por um pedaço de chão
E o mundo inteiro já me esqueceu

Gostaria que todo esse sonho fosse verdade
Mas sou apenas uma pessoa comum
Vivenciando sua bela e triste realidade

Joyce Marins

Soneto da Reconstrução



Explica por que as coisas não são como as de antes?
Por que insistimos em procurar as pessoas que foram embora?
Sei que é difícil responder,mas preciso da resposta agora
Por que os momentos não são constantes?

Quero tanto mergulhar em fortes abraços
Saciar essa vontade que me mata
E a dor que, o meu peito, massacra
Preciso refazer os legítimos e antigos laços

O vazio na minha mente a cada dia fica maior
E minhas tardes mais quietas que a de outrora
Isso por que preciso de amor verdadeiro ao meu redor

Se algo queres fazer por mim
Me alegras
E tira-me desse vazio sem fim

Joyce Marins

segunda-feira, 1 de março de 2010

Uma estação de trem


Eu corro pulo o muro
Abro a porta, vou atrás
Do trem, vou feito uma refém

Abro a porta do silêncio
Fecho os olhos para o mundo
Entro em sono profundo

Agora eu corro, mais tarde
Eu corro, preciso ir atrás do trem
Ta lá atrás do morro o meu amor e mais ninguém

Eu só quero que você saiba que estou aqui
Se precisar de mim vem e acaba com isso que
Me mata, e dá um fim pra um recomeço
Melhor que o de antes

Você verá
Que é tão fácil enxergar
As coisas com os olhos de quem sabe amar
De quem sabe amar
De quem sabe amar
De quem sabe amar

Joyce Marins

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Réplica do amor


Se fosse fácil falsificar o amor
Eu não precisaria me aventurar nos braços de outro alguém
Pra ter de volta teu calor

Réplicas de um amor verdadeiro nunca se encontrarão
Pois nunca foi possível falsificar
Os sentimentos do coração

Pra quê afugentar-me em outros braços se não são teus
Pra quê lançar-me em outro colo se não é a réplica do teu
É mais fácil simplesmente te dizer adeus

Réplica do meu amor difícil de encontrar

O beijo dos meus lábios você os perderá
 Algo igual a nós nunca existirá

Joyce Marins

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Retorno


Me pega pela mão como naqueles tempos

E me diz que não tem nada não

Fala que não importa o que vão pensar

Pra quê medir esforços quando se quer amar?

Faz belas canções de ninar

Pois tua criança quer repousar

Meu corpo te chama

Sei que ainda me ama

Devolve-me teu riso

E usa de leve teu siso

Não temos mais que esperar

Pra quê medir esforços quando se quer amar?

Volta, deixa-me em teus braços repousar

Pois tua criança, meu amor, quer te amar

Joyce Marins

Livre


Seja livre meu amor, voe em outros capinzais

Visite outros corações, mas não se esqueça de mim

Voa pra bem alto, mas lembra de descansar

Vai,coração, seja livre e lembra de sempre pedir perdão

Ama minha ave, ama sem medir esforços

Voa e mostra essas tuas lindas asas negras

Anda e não olha pra trás

Vem, minha vida, vem, aos meus braços e me faz bem

Ama-me, se ama, sacia a nossa vontade, a nossa vontade

Agora, minha paixão, reata essa nossa sociedade

E aí eu trago a perseverança que nos deixou

E saciaremos essa nossa vontade

Joyce Marins

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Brinquedo


Eu gostava sim, de ser tua amada


E dos teus sonhos ser a parte mais bonita.


Um mundo inteiro criei a nossa volta


E foi só nosso todo o tempo


E eu só tua, todos os momentos.



Sofremos sim, cada qual à sua maneira,


A minha dor igualada a tal amor.


Do teu lado, um suspiro aliviado.


E pouco te importa se a mim sangra o coração.



Hoje, volto cansada e mais doída,


Tendo nas mãos só meu velho coração.


Mas o amor é novo – renascido, mais forte ainda


E nada peço, pois não tens nada para dar.


Resta-me ainda ver teu rosto com carinho


E, se precisas de qualquer coisa, aqui estou.


Brinca comigo, se desejas, sou brinquedo,


Tudo o que quero é te fazer muito feliz.


No teu sorriso eu me perco – sou menina.


Só nos teus braços eu renasço – sou mulher.


Vera Krynski

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Suspiros


Baixou o Sol, surgiu o luar

Suspira minh’alma, clama por ti

Levanta a aurora, e poi-se a raiar

Suspira minh’alma, eu te perdi

A chuva cai como dançar

Suspira minh’alma, te convenci

Aguarda a criança sua canção de ninar

Suspira minh’alma, me esmoreci

A rosa do vento foi a girar

Suspira minh’alma, acaba aqui



Joyce Marins

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Por onde anda o amor?


E as palavras?
Onde andam as palavras?
Presas num passado veloz?
Ou perdidas no vale do medo e da fantasia, e num futuro que eu já previa?

As lembranças?
Por onde andam as lembranças?
Afogadas na desilusão?
Ou num rio sem direção?

Por que a dor?
Diz-me por que a dor?
Os meus sonhos num piscar de olhos viram realidade, temo-os.

E o amor?
Por onde anda o meu amor?
Perdido nos braços de outro alguém?
Ou sozinho na beira da morte sem ninguém?

Sei que minhas súplicas não são dignas de sua compreensão, mas dai-me uma chance minha vida está em sua mão. O meu amor está desamparado, e o segredo ainda não fora desvendado.

A culpa de nossas vidas estarem assim foi minha eu sei, mas não entendo, pois não pequei. Foram esses meus medos que me fizeram te perder. Mas não esqueça, nunca é tarde para esse amor renascer.

Joyce Marins