sábado, 19 de junho de 2010

Ritornelo


E quanto mais eu oro
A noite escurece
E quanto mais eu choro
O amor no peito cresce

Tudo seria mais fácil com você aqui
As nuvens escondem teu rosto
Meu mundo parece cair
E lá longe teu gosto

Quando tudo parece ter terminado
Você reaparece
Sol si re-fa-la
Ritornelo

Joyce Marins

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Vou-me borboleta


As mesmas rosas, as mesmas flores
Cultivando e sendo cultivadas pelos mesmos amores
Foi tudo que encontrei pelo caminho de volta pra casa
E agora te trago versos de incompreensão
Pensei, pensei e percebi o que havia de errado
É o tempo que simplesmente está parado
Enganei-me achando que a insegurança havia nos separado
Foi pelo contrario, a certeza de que éramos maduros demais
Fez-nos cegos, e perdemos total sentido
O que vale agora minhas palavras se já não são
Dignas do teu olhar?
O que vale agora minhas humildes canções
Se já não são dignas do teu escutar?
Vou-me agora
Sem hora [borboleta
Sem data
Sem rumo certo pra chegar
Mas levando no peito teu sorriso e teu cativante olhar

Joyce Marins