sábado, 14 de novembro de 2009

Soneto do Bom-fim


A chuva bate na janela
Os trovões me assustam
Os raios me espantam
Mas nada me faz esquecê-la

O vento traz de volta o seu cheiro
O relógio parou na metade do dia
Enquanto lá fora, no meu mundo chovia
E deixei ligada a água do chuveiro

A vida corre lá fora feito uma menina
Fico sentada sobre a mesa
E meu mundo parou na esquina

Será que ela volta pra mim?
Não sei, mas não tenho pressa
Vou esperá-la até o fim

Joyce Marins

Nenhum comentário: