Como explicar a agonia que me percorre as veias
Quando encontro o teu olhar
E percebo-me presa em tuas teias?
Como aguentar tua lúcida voz?
É como voar sozinha
Mas não ser tão veloz
Sozinha, mexida, agoniada...
Fazes tudo,
e não fazes nada
Tua alma é como uma sombra sem dono
Teu semblante é inseguro
O teu sorriso reluz abandono
Deixe que eu e o tempo te acolhamos
Faça o curso da vida fluir
Gesto seguido por teus planos
Joyce Marins